Casares sobe o tom contra a FPF e diz: “Posso fazer do Paulistão a pré-temporada”
A diretoria do São Paulo continua insatisfeita com o tratamento recebido por parte da Federação Paulista de Futebol. O Tricolor reclama da arbitragem no clássico contra o Palmeiras, pela semifinal do Campeonato Paulista. Com gol marcado após pênalti polêmico, a equipe comandada por Luis Zubeldía foi eliminada do torneio.
Presente na sede da Conmebol em Luque, no Paraguai, para acompanhar o sorteio da fase de grupos da Libertadores da América, o presidente Julio Casares voltou a subir o tom contra a FPF. O mandatário revelou que o Tricolor pode escalar uma equipe alternativa na próxima edição do Campeonato Paulista após não ter recebido resposta sobre um ofício enviado a FPF.
“Não colocamos como uma ameaça, colocamos porque respeitamos sempre o Campeonato Paulista, mas de repente eu posso fazer deste campeonato uma pré-temporada. Quem tem que dar valor é arbitragem e organização. E senti que não houve valorização. Houve um desprezo contra uma grande marca que é o São Paulo”, iniciou.
O São Paulo pediu a exclusão do árbitro Flávio Rodrigues de Souza do quatro de árbitros da FPF após a atuação do mesmo no Choque-Rei realizado no Allianz Parque. Junto a isso, Casares voltou a reclamar da postura da entidade paulista em relação a arbitragem.
“Não recebi nenhum tipo de desculpas pelo ocorrido. Pelo contrário. Recebi a justificativa de um VAR completamente tendencioso. O comandante do VAR parece que torce pelo choque e lamentavelmente não recebemos nada. Eu vi a final do Carioca e achei uma arbitragem muito boa, o VAR entrou e agiu. É isso que esperamos. O futebol paulista é economicamente muito forte. Deixou uma marca ruim. Não é porque foi o São Paulo, é que teve unanimidade sobre esse erro absurdo cometido pelo VAR. Nós lamentamos até hoje” prosseguiu Casares.
Reclamação do SPFC
O São Paulo reclama não só da marcação do pênalti em cima de Vitor Roque, mas da condução geral da arbitragem naquela partida, como a marcação de outras faltas. O clube relembrou que Flávio Rodrigues de Souza havia sido afastado pela CBF após erro no Brasileirão do ano passado. Por fim, o Tricolor ficou extremamente insatisfeito com a resposta de Reinaldo Carneiro Bastos, atual presidente da FPF. Na ocasião, ele disse que o pênalti poderia ter sido evitado caso o goleiro Rafael tivesse chutado “a bola para frente”.