Julio Casares fala sobre acordo de patrocínio e negociações com Marinakis

Atual patrocinadora máster do São Paulo, a Superbet deve aumentar sua relação com o clube e renovar o contrato até 2030, ano do centenário do Tricolor. Pelo menos foi o que garantiu o presidente Julio Casares, em entrevista à ESPN realizada na última segunda-feira (17), em Luque, no Paraguai, no evento do sorteio da fase de grupos da Libertadores da América.

“Isso tem dois aspectos positivos. Primeiro que há uma majoração expressiva dos valores. O São Paulo passa a figurar como um dos maiores patrocinadores do Brasil em termos de camisa de clube. Em segundo lugar, são recebíveis que vão dar garantia para o São Paulo junto ao fundo de equacionar, equilibrar e amortizar uma dívida que é sufocante”, disse Casares.

Além da relação com a casa de apostas, Casares foi questionado sobre a possível parceria com o empresário greg Evangelos Marinakis. O mesmo está em negociações para investir nas categorias de base de Cotia há alguns meses, e segundo o mandatário, o acordo está “cada vez mais próximo”.

“Ele tá cada vez mais próximo, porque veio para o Brasil, queria me conhecer, isso há oito meses. Fui duas vezes a Londres e as coisas estão muito próximas em trocas de documentos. Nós esperamos que logo a gente possa anunciar com responsabilidade, depois que tiver assinado, vamos aprovar no conselho deliberativo, discutir. Eu não tenho dúvida que vai ser um divisor de águas. Não é venda da base, o patrimônio é de São Paulo, o clube é majoritário e vai continuar revelando”, pontuou.

Plano do São Paulo e Marinakis

Evangelos Marinakis é um importante empresário que atua no ramo esportivo. É dono de alguns clubes europeus tais como o Olympiacos, da Grécia, Nottingham Forest, da Inglaterra, e Rio Ave, de Portugal. Ainda na mesma entrevista, Julio Casares pontuou como funcionaria a parceria com o Tricolor.

“O São Paulo vai receber atletas semi-prontos, com o potencial de jogar no profissional, trazendo performance esportiva e ativos comerciais. Nós vamos ter uma ponte aérea mais rápido para a Europa. O jogador que virá ao São Paulo sabe que em dois ou três anos performando bem, ele pode estar na Europa, no Nottingham Forest ou no Olympiacos, ou no Rio Ave. Então é uma plataforma esportiva, não só um braço financeiro”, completou.

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