São Paulo se posiciona contra o racismo em reunião com a Conmebol

Antes do sorteio dos grupos da Libertadores da América, realizado na última segunda-feira (17), em Luque, no Paraguai, diretores do São Paulo se reuniram com o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez. Ambas as partes discutiram sobre casos de racismo na competição.

O São Paulo cobra punições mais fortes aos crimes que praticam o racismo durante as partidas do torneio, algo que vem sendo cada vez mais comuns em confronto entre brasileiros e outras equipes da América do Sul

Acompanhado do diretor de futebol Carlos Belmonte, do diretor executivo Rui Costa, e do diretor adjunto, Nelson Ferreira, o presidente do Tricolor, Julio Casares, levou uma camisa autografada da equipe para Domínguez. O mandatário citou a campanha do São Paulo contra o racismo, feita antes do jogo contra o Palmeiras, quando usou um patch “Racismo = – 3 pontos”.

“O São Paulo lançou a campanha para termos punição esportiva. A CBF tem política claras em relação a isso e precisa ser espalhado para Conmebol e Fifa. Se é filmado, deve ter punição e o clube precisa ser punido. Punições esportivas. Esperamos cada vez mais adesão”, disse Casares.

Presidente da Conmebol causa polêmica após declaração

Pouco tempo após a reunião, Alejandro Domínguez causou uma enorme polêmica em entrevista no evento do sorteio dos grupos. Questionado pelo Bolavip como seria uma Libertadores sem os clubes brasileiros, o mandatário fez uma analogia que foi muito criticada: “Seria como o Tarzan sem a Chita”, causando espanto nos dirigentes e torcedores brasileiros.

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