Wesley passou por diversas situações durante seu período no São Paulo entre 2015 a 2017. Uma das mais marcantes foi a invasão do CT da Barra Funda pelas torcidas organizadas. Em entrevista ao jornalista André Hernan, ele relembrou o episódio, que apesar da melhora da equipe, foi reprovado pelo ex-volante, que chegou a ser agredido.
“Teve a invasão no CT. A gente deu prioridade para a Libertadores e quando olhamos para a tabela, o bicho estava pegando. A torcida invadiu e deu no que deu, só que no outro dia a gente tinha jogo contra o Cruzeiro, que também estava brigando mas estava acima de nós. Foi uma partida complicadíssima, ganhamos de 1 a 0 e eu fiz o gol. […] Não é certo, mas deu resultado, e aí ficaram falando que teve que invadir o CT para a gente jogar. Errado demais”, disse Wesley, ao programa Zona Mista.
O Tricolor acabou fazendo uma boa campanha na Libertadores da América daquele ano, sendo eliminado na semifinal pelo futuro campeão Atlético Nacional, da Colômbia. No final daquela temporada, a equipe terminou em 10° lugar.
“Clube que não ganha título, a torcida vai pegar no pé. Quando eu cheguei no São Paulo, o último título tinha sido em 2012. Eu fui com expectativa, mas não era só eu, tinha Michel Bastos, Carlinhos, Bruninho”, prosseguiu.
Wesley culpa a diretoria
Na visão do ex-jogador, o principal culpado pela situação do São Paulo naquele ano foi a diretoria. Isso porque diversos nomes de peso foram negociados, enquanto nenhuma reposição do mesmo nível era contratada. Além disso, o clube não cumpria o que prometia.
“Um ano antes da minha chegada, as coisas estavam ajustadas no São Paulo. Quando eu chego, começo a me deparar com algumas situações, atletas importantes saindo e o clube não cumprindo com coisas que tinha prometido para mim. Futebol é assim, a partir do momento que as coisas não andam da melhor maneira, vai afetar os jogadores também”, finalizou Wesley.