Ídolo do Botafogo, o ex-atacante Túlio Maravilha deu uma entrevista recente à ESPN e falou sobre diversos assuntos. Questionado sobre o centroavante ideal para a Seleção Brasileira, o ex-atleta falou sobre Pedro, do Flamengo, mas não deixou de mencionar o argentino Jonathan Calleri, do São Paulo.
“Sempre opinei que o centroavante ideal seria o Pedro, mas devido às lesões, hoje o futebol brasileiro está carente. Gosto muito do Calleri, pena que é argentino. Seria um centroavante ideal pelo estilo de jogo que o Brasil precisa. Tem que ter um jogador de referência, um matador de área. Igor Jesus é a bola da vez, vamos torcer para ele deslanchar e ter sequência”, disse.
Em relação aos artilheiros da atualidade que não atuam no Brasil, Túlio Maravilha comentou sobre dois rivais que atuam no Barcelona e Real Madrid. “Na Europa, tem o Mbappé se destacando como um 9 versátil, mas jogar no Real Madrid com aquelas caras fica fácil. E o Lewandowski, com toda sua experiência no Barcelona. São os dois atacantes que se destacam no futebol mundial”, prosseguiu.
A questão dos gramados sintéticos
Na última semana, diversos jogadores postaram notas em suas redes sociais se mostrando contra o uso das gramas artificiais nos estádios do futebol brasileiro. Atualmente, o Allianz Parque, casa do Palmeiras, o Nilton Santos, do Botafogo, e a Arena MRV, do Atlético-MG, adotam a medida na Série A do Brasileirão. Questionado sobre o assunto, Túlio não se esquivou.
“Eu até opinei nas minhas redes sociais. Se perguntar para 200 jogadores, 210 vão querer a grama natural. Mas, devido às más condições de manutenção e investimento, não podemos comparar o gramado do Brasil com os da Europa. Tem que se adaptar e dançar conforme a música. Se é tango, vamos dançar tango. Se é samba, vamos dançar samba. Jogador bom é bom em todo lugar. A gente quando garoto jogava descalço na rua e fazia gol em todo lugar”, finalizou.