A saída de Oscar do São Paulo em 2010 foi marcada por uma polêmica judicial que deixou cicatrizes tanto para o jogador quanto para o clube.
Considerado uma das grandes promessas da base tricolor, o meia, que chegou ao São Paulo aos 13 anos, se destacou rapidamente e foi promovido ao elenco profissional. Porém, sua trajetória no clube foi interrompida de forma turbulenta.
O pivô da disputa foi o contrato assinado por Oscar em 2007, quando ele ainda era menor. Em 2010, o jogador entrou na Justiça pedindo a rescisão contratual, alegando irregularidades no vínculo firmado.
Na época, o contrato de trabalho estendido foi considerado incompatível com as regras da legislação trabalhista brasileira para menores de idade.
Após um embate judicial, a Justiça deu ganho de causa a Oscar, permitindo que ele se desligasse do São Paulo.
O jogador, então, acertou sua transferência para o Internacional, onde viveu uma fase brilhante antes de seguir carreira no futebol europeu e chinês.
A saída via judicial causou grande repercussão no futebol brasileiro. Para o São Paulo, significou a perda de um talento promissor sem retorno financeiro significativo, enquanto para Oscar, marcou o início de uma nova etapa, mas também o rótulo de uma negociação controversa.
A história ainda gera discussões sobre a relação entre clubes e jogadores, sobretudo no contexto da formação de atletas, contratos e direitos trabalhistas.