Rafael minimiza pressão e defende trabalho de Zubeldía
O São Paulo viveu um período turbulento de cinco partidas sem saber o que é vitória. O Tricolor deu a volta por cima no último domingo (23), quando venceu o São Bernardo por 3 a 1, fora de casa, pela última rodada da fase de grupos do Campeonato Paulista.
Um dos mais criticados pelas atuações da equipe foi o técnico Luis Zubeldía. Muitos torcedores questionaram o trabalho do argentino e chegaram a pedir sua demissão do cargo. Alguns nomes foram cogitados, como Fernando Diniz, Tite e Renato Gaúcho, mas nada de forma oficial.
Em entrevista ao ao “Zona Mista do Hernan”, programa do UOL Esporte, o goleiro Rafael minimizou a pressão dos são-paulinos pela queda de Zubeldía. Mesmo com os resultados recentes, o jogador projetou a continuidade do treinador.
“Nossa pressão sempre é pelo resultado. Todos nós sabemos que vestimos uma camisa que gera essa cobrança por vitórias. […] A gente sabe que nesses momentos nos quais o resultado não vem, temos que ter tranquilidade. Ainda é um início de trabalho, têm times que estão há dois meses treinando e estão com a parte física superior. Porém, a única cobrança que temos aqui dentro é a nossa. Sabemos o que vivemos aqui”, iniciou Rafael.
Rafael culpa calendário pela oscilação
O goleiro admitiu que a equipe não vinha rendendo da maneira esperada, mas atribuiu a situação ao calendário do futebol brasileiro. O São Paulo enfrentou uma verdadeira ‘maratona’ de jogos disputando quatro duelos em oito dias, acumulando três empates e uma derrota.
“A gente não estava descansado fisicamente nem psicologicamente, porque o nível de desgaste foi muito grande. Jogamos no sábado, na segunda e depois na quinta de novo. Ficando também a semana toda no hotel e treinando no estádio, onde não tem toda a estrutura do CT. Tudo isso, querendo ou não, compromete o resultado, então é natural o time oscilar”, finalizou Rafael.