Tricolor arrecadou R$ 135 milhões e vai usar para pagar as dívidas
Passando por dificuldades financeiras, o São Paulo criou o FIDC (Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios) para quitar os débitos bancários. Segundo informações divulgadas por Rodrigo Mattos, do UOL Esporte, o clube embolsou R$ 135 milhões até aqui, quitando algumas pendências e ‘outros custos’ de acordo com o jornalista.
“Apesar disso, o abatimento da dívida foi menor do que o montante que entrou de investidores. Explica-se: o clube teve outras pendências para quitação. Entre elas, estão outras dívidas, tributos e despesas correntes do São Paulo. Lembremos, o clube estava no vermelho no final do ano. Com isso, a dívida bancária do São Paulo caiu para R$ 239 milhões no momento”, escreveu Rodrigo.
São Paulo tem que seguir as regras do FIDC
A Galápagos Capital implantou o FIDC junto ao São Paulo para pagar as dívidas com os bancos, que acabam prejudicando o fluxo de caixa do clube. O objetivo é garantir R$ 240 milhões, valor que pagaria boa parte dos débitos, que chegam a R$ 281 milhões. O valor chega ao clube através de investidores e sequer passam pelo clube, ou seja, não tem como utilizar em outros meios.
“Foram arrecadados todos os valores programados para os contratos disponíveis até agora, isto é, dinheiro a receber do São Paulo. A visão da diretoria do clube é de que houve boa aceitação do mecanismo financeiro no mercado. A captação de recursos continua para levantar o restante do previsto”, finalizou Rodrigo Mattos.
A má notícia é que mesmo com o alto valor arrecadado até aqui, o São Paulo não conseguiu quitar boa parte do esperado com os bancos. Como noticiado anteriormente, o clube precisa conviver com as limitações financeiras impostas pelo FIDC. O Tricolor só pode gastar um valor inferior a 50% da receita ou R$ 350 milhões. Por fim, deve registrar um superávit.