O São Paulo foi à Recife e venceu o Náutico por 2 a 1 nesta terça-feira (20), no Estádio dos Aflitos, pela volta da terceira fase da Copa do Brasil. Por ter vencido pelo mesmo placar na ida, o Tricolor está garantido nas oitavas de final da competição.
Em entrevista após a partida, o técnico Luis Zubeldía celebrou a atuação da equipe como um todo. Além disso, comentou sobre a situação dos jovens formados em Cotia. Vale lembrar que o segundo gol foi marcado por Rodriguinho.
“Creio que os jovens têm a possibilidade, então eles precisam tomar a iniciativa. O espaço está aí. Eles têm de agarrar. Aqui, nenhum treinador de primeira divisão de futebol profissional vai dar nada. Muito menos em uma equipe grande como o São Paulo”, iniciou o treinador.
Além disso, o argentino comentou que os mesmos devem procurar pelas oportunidades e aproveitá-las o máximo possível. Além disso, deixou claro que existe uma pressão pelo sucesso dos jovens por parte da torcida.
“A torcida não liga se são juvenis. Querem resultados imediatos. Todos têm de demonstrar constantemente e não em um jogo sim e outro não. A possibilidade está aí. Eles têm de assumir isso e aproveitar. Hoje o Rodriguinho aproveitou e fez um gol, agora tem de seguir buscando mais minutos”, prosseguiu.
Valorização da vitória
Zubeldía falou sobre a mentalidade da equipe nestas duas partidas. Apesar do Náutico estar na Série C, o São Paulo respeitou o adversário e sabia dos perigos que poderiam ser trazidos durante a partida. Por fim, o argentino fez uma comparação da atuação com as partidas da Libertadores da América.
“É difícil explicar isso. Copa do Brasil é o mesmo que a Libertadores. Aqui, neste tipo de torneio, ter 45 minutos ruins te complica. Então, hoje, na palestra, o que falamos foi: ‘sempre vamos jogar uma Copa’. Não há amanha. Vamos fechar a série. Muitos falaram que era um resultado curto, e era, mas entendíamos que se jogássemos como jogamos a Libertadores poderíamos ter a chance e a possibilidade de classificar. Mentalmente, jogamos como se fosse a Libertadores, com o respeito que se merece”, concluiu.