O São Paulo empatou sem gols com o Atlético-MG neste domingo (6), no Mineirão, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro. O duelo contou com algumas decisões polêmicas e diversos cartões vermelhos, sendo dois para o Tricolor e um para o time mineiro.
Em participação no programa “Fechamento Sportv”, o comentarista Paulo César de Oliveira comentou sobre a atuação da arbitragem comandada por Ramon Abatti Abel no confronto. Para ele, a expulsão do técnico Luis Zubeldía foi correta pelo tom da reclamação.
“Ele perdeu a razão na forma como reclamou, foi expulso corretamente. Ele recebe muitos cartões, não se comporta de forma adequada na área técnica. O primeiro amarelo para o Lyanco é bem aplicado”, iniciou.
Entretanto, PC Oliveira também entende que Lyanco deveria ter levado o segundo cartão amarelo pela falta no final do primeiro tempo, e consequentemente, o certo era aplicar o vermelho posteriormente.
“Para um jogador que já tem cartão amarelo, é uma entrada com temeridade (sobre Ferraresi), com a sola da chuteira. Chega atrasado, tem que se levar em conta o risco. Falhou o Ramon Abatti Abel ao não expulsá-lo”, prosseguiu.
Expulsão de Calleri
Jonathan Calleri começou a partida no banco e ficou em campo por cerca de 13 minutos. Após revisão do VAR, o argentino foi expulso por conta de uma cotovelada em Junior Alonso. Na visão de PC Oliveira, o lance é interpretativo.
“ É um lance que, na minha avaliação, está no limite da interpretação do árbitro. Não vejo o Calleri em uma ação de gatilho, para dar uma cotovelada violenta ou de força excessiva na disputa. Ele sobe, não tem o cuidado com o braço, atinge o Junior Alonso. Para mim, está bem no limite entre o cartão amarelo e o vermelho. Observando a imagem, a maneira como o Calleri foi para a jogada e a intensidade da falta, respeito a decisão final da arbitragem com a interferência do Wagner Reway (no VAR). Apesar de não ter um gatilho, tem uma intensidade”, concluiu.